Núcleo Category: NúcleosNúcleo Tags: Núcleo da Guarda
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Núcleo: GuardaMorada do Núcleo:Praça Dr. Francisco Salgado Zenha - 6300-694 Guarda
E-mail: guarda@ligacombatentes.org.ptTelefone: 271 211 891- : ClosedSeg10:00 - 12:0014:00 - 16:00Ter10:00 - 12:0014:00 - 16:00Qua10:00 - 12:0014:00 - 16:00Qui10:00 - 12:0014:00 - 16:00Sex10:00 - 12:0014:00 - 16:00SábClosedDomClosed
Sendo o dia 28 de Agosto a data das comemorações deste Núcleo, leva-nos a pensar ter sido nesta data que o mesmo foi fundado. Pode não ser bem assim visto que recentemente durante o ano 2010, aquando da reorganização dos arquivos foram encontradas várias atas às quais foi atribuído o número 1 (um). Assim sendo e fazendo uma descrição cronológica das atas encontradas, notamos que:
Aos 13 dias (treze) do mês de Maio de 1924 foi elaborada a Ata Nº1 da Agência da Guarda onde pode ler-se que, em instalações provisórias (sala cedida pela unidade militar na altura aqui aquartelada RI 12) se reuniu uma comissão instaladora constituída por 7 (sete) oficiais, sendo o presidente o Sr. Coronel Gustavo d’Andrade Pissarra e como vogais os Srs. Major Alfredo Ferreira Gil; Capitão Loysik da Fonseca e Araújo; Capitão António Ribeiro de Almeida Abranches; Tenente Joaquim Lopes Craveiro, (atualmente existe a rua Tenente Joaquim Lopes Craveiro em sua homenagem), Tenente Jorge Correia de Figueiredo e Tenente Abel Antunes Teixeira.
Cerca de 1 (um) ano mais tarde a 27 de Fevereiro de 1925 existe uma nova ata nº 1 onde se lê que pelas 6H00 se reuniu a Assembleia Geral composta por 12 (doze) sócios a fim de elegerem os novos corpos gerentes para exercerem os cargos desse ano, tendo sido eleito como Presidente da Assembleia o Sr. Major Jerónimo Gonçalves Ribas; primeiro Secretário o Sr. Tenente José Luís Simão Saraiva (atualmente existe a rua Tenente José Luís Simão Saraiva, em sua homenagem) e segundo Secretário o Sr. Primeiro-sargento Mário de Matos Queiroz. Na Direção como Presidente o Sr. Capitão Manuel Diogo da Silva Freire, Tesoureiro o Sr. Capitão José Joaquim Pinto Monteiro (atualmente existe a rua General Pinto Monteiro, em sua homenagem) e Secretário o Primeiro-sargento Justino Augusto Lopes Alexandrino. Todos tanto Assembleia como direção foram eleitos por unanimidade, portanto 12 (doze) votos.
Em 03 de Março de 1925 encontramos uma notificação assinada pelos oficiais da Comissão instaladora, para que no dia 7 (sete) de Março de 1925 se reunissem pelas 14H00 a fim de darem posse aos novos corpos gerentes. Após estas nomeações notamos que embora não haja qualquer redação em ata a Agência da Guarda nunca mais parou. Através de investigação feita na revista “A Guerra” logo na sua primeira edição faz referência á eleição atrás mencionada (pág. 18, nº 1, 1926). Relação de pensionistas (pág. 23, nº 3, 1926). Comemorações do aniversário da batalha de La Lys (pág. 10, nº 16, 1927) Comemorações do aniversário da batalha de La Lys (pág. 13, nº 29, 1928). Assembleia para exercício de funções para o período 1928-1929 (pág.18, nº 33, 1928).
Finalmente com a data de 28 (vinte e oito) de Agosto de 1930, por motivos que nos são alheios, mas supondo que por até essa data não haver livro de atas, pois as atas encontradas com datas anteriores a esta apareceram em folhas isoladas, surge mais uma vez a ata nº 1, com a Agência ainda a funcionar provisoriamente numa sala cedida pelo RI-12. Desde então essa ata devidamente lavrada em livro de atas sendo este o que ainda hoje está em uso. Foi também neste ano de 1930 que a Agência da Guarda passou a ter sede própria, instalações cedidas gratuitamente pela Câmara desta cidade, numa dependência do antigo Tribunal, hoje Paço da Cultura.
De 1930 em diante, julgamos que o Núcleo da Guarda sedimentou de uma vez por todas as suas atividades, tendo até hoje participado em inúmeras ações como o apoio prestado na formação de outros Núcleos de Vila Nova de Foz Côa e Sabugal, nunca perdendo o sentido do dever para o fim que foi criado e tem em conjunto com outras entidades locais a preservação do monumento aos mortos da Grande Guerra, um talhão com 21 sepulturas no cemitério desta cidade, 1 sepultura em Mangualde da Serra, 1 sepultura em Pêro Soares e 1 sepultura em Vila Fernando.
Como na altura em que se fez a anterior resenha histórica, não havendo conhecimento de outras atas, pensou-se ser 28 de Agosto a data da fundação do Núcleo, daí o facto de as comemorações se celebrarem nesse dia e como já se tornou tradição esta data prevalecerá. Atualmente a sede deste Núcleo situa-se mais ou menos no local onde pela primeira vez reuniu a comissão instaladora o que faz lembrar o adágio popular “O bom filho a casa torna”, zona nobre da cidade da Guarda, com uma magnífica vista sobre o jardim José de Lemos que é um dos cartões-de-visita desta cidade, as nossas instalações que fazem parte do antigo RI 12 são agora pertença do IPPAR, uma vez mais cedidas gratuitamente. Perante os factos será justo dizer que o Núcleo da Guarda faz parte dos pioneiros, o que nos honra bastante e é para nós um motivo de orgulho.
Para terminar esta viagem no tempo resta dizer a todos os que não conhecem a cidade da Guarda e o nosso Núcleo, assim que puderem passem por cá, além da enormíssima história desta cidade fundada por D. Sancho I á mais de 800 anos possui vistas maravilhosas, boa comida, a qualidade do ar já foi distinguida internacionalmente pela Federação Europeia de Bioclimatismo em 2002 com o título da primeira “Cidade Bioclimática Ibérica” e na certeza porém que será sempre muito bem recebido.
Monumento de Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra – Guarda
Autor: Júlio Vaz Júnior
Data Inauguração: 30 de julho de 1940Escultura monumental, da autoria do escultor Júlio Vaz Júnior, de constituição maciça, de configuração geométrica, lembrando um obelisco. Encontra-se iconograficamente representada com símbolos nacionais em relevo, nomeadamente o escudo nacional, contendo ainda inscrições alusivas aos mortos da grande guerra. Na base, testemunhando intervenções posteriores, contém uma lápide em bronze com o símbolo da “Liga dos Combatentes” e a inscrição “AOS COMBATENTES MORTOS PELA PÁTRIA / HOMENAGEM DOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA / XI -1918 XI-1968”. O Monumento encontra-se localizado no Jardim José de Lemos e a inauguração decorreu no período em que aconteceram as comemorações dos “centenários” entre 28 e 31 de julho de 1940.
Monumento de Homenagem aos Combatentes da Grande Guerra – Almeida
Autor: António Monteiro Lourenço
Data Inauguração: 28 de julho de 1940
O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Almeida é um projeto de António Monteiro Lourenço e foi inaugurado a 28 de Julho de 1940.
É uma obra bastante estilizada enquadrada na tipologia de padrões, uma vez que, não apresenta em numa parte composições escultóricas assemelhando-se a muitos outros padrões da Grande Guerra. Encontra-se localizado na Praça da República.
Monumento de Homenagem aos Militares do Distrito da Guarda – Antigo Regimento de Infantaria 12
Data Inauguração: 21 de setembro 1968
Inaugurado em 21 de setembro de 1968, este simples memorial é representado por uma placa colocada num rochedo na Parada do antigo quartel do Regimento de Infantaria 12, com a seguinte inscrição:
“HOMENAGEM AOS MILITARES DO DISTRITO DA GUARDA MORTOS EM COMBATE”
Monumento de Homenagem aos Combatentes no Ultramar do Concelho da Guarda – Guarda
Autor: António Saraiva
Data Inauguração: 15 de setembro de 2018
A Câmara Municipal da Guarda, em colaboração com a Liga dos Combatentes – Núcleo da Guarda, desenvolveu em 2018 um projeto, da autoria do arquiteto António Saraiva, que pretende homenagear os soldados do concelho que combateram no Ultramar e dos quais alguns aí pereceram.
Assumindo um plano de relevo no respetivo memorial, a homenagem aos mortos no ultramar é traduzida pelas três molduras que abraçam o elemento central, onde, em cada uma delas é registada a província ultramarina onde tombaram os combatentes do nosso concelho, Angola, Moçambique e Guiné, que para lá partiram para defenderem a pátria, e onde se encontram gravados os nomes desses mesmos soldados. Em cada um dos cenários é ainda implantado um jacto de água, como elemento Homenageante, criando também um espelho de água contínuo, que se expande pela base, e a qual cai em pequena cascata junto ao pilar central, por forma a criar mais dinamismo.
O elemento vertical central, que completa o memorial, pretende também homenagear todos os combatentes do concelho, que regressaram ao Território Nacional, são e salvos, ou física e psicologicamente condicionados. À noite, este paralelepípedo demarca a sua presença pelas linhas de iluminação que o acompanham nessa verticalidade. Por sua vez, nas outras duas faces são sobrepostas duas faixas em cobre, onde são opostas duas frases alusivas à homenagem e ao nobre desempenho dos combatentes do concelho da Guarda:
“HOMENAGEM AOS COMBATENTES NO ULTRAMAR DO CONCELHO DA GUARDA”
E
“UM HOMEM SÓ MORRE QUANDO DEIXAR DE SER LEMBRADO”Complementa este memorial um “corredor” de paralelos de granito cinza que se inicia junto ao passeio, que atravessa o espaço verde e que termina junto ao Monumento numa função de passadeira e de convite a encaminhar o transeunte.
Foi ainda idealizado um cubo de granito colocado ao canto lateral direito, e no qual se encontra colocada a placa de inauguração e que serve também para que se possa aqui descansar, estar e meditar. Numa das faces do cubo pode ainda encontrar-se uma placa com um QR CODE que dá acesso imediato ao sitio do Núcleo da Guarda da Liga dos Combatentes onde podem encontrar a descrição do monumento.
Trata-se de um conjunto de formas muito simples, mas com forte significado.
Presidente: João Alberto Alexandre Ferreira
Vice-presidente: Joaquim Neves Pina Monteiro
Secretário: Luís António Neves Pinto
Tesoureiro: José Hernâni Nunes Viveiros
1.º Vogal: Fernando José Gomes Santos
2.º Vogal: Manuel Diogo dos Santos
1.º Vogal Suplente: Adalberto Luís Marques Rabaça-