Núcleo Category: NúcleosNúcleo Tags: Núcleo de Vila Real de Santo António
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Núcleo: Vila Real de Santo AntónioMorada do Núcleo:Rua Almirante Cândido dos Reis, 86 - 8900-254 Vila Real de Santo António
Telefone: 281 544 877- : 10:00 - 12:30Seg14:30 - 17:30TerClosedQua14:30 - 17:30QuiClosedSex10:00 - 12:30SábClosedDomClosed
Vila Real de Santo António é uma cidade portuguesa no Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 10 500 habitantes. É sede de um pequeno município com 57,53 km² de área e 17 956 habitantes (2001), subdividido em 3 freguesias. É um dos poucos municípios de Portugal territorialmente descontínuos (os outros são Montijo, Oliveira de Frades e Soure), dividindo-se numa porção ocidental, a freguesia de Vila Nova de Cacela, e uma porção oriental, onde se situa a cidade e Monte Gordo. A parte oriental é limitada a norte e oeste pelo município de Castro Marim, a leste pelo Rio Guadiana, que define a fronteira com Espanha, município de Ayamonte, e a sul tem litoral no oceano Atlântico; a parte ocidental é limitada a norte e leste por Castro Marim, a oeste por Tavira e a sul tem litoral no oceano Atlântico. A cidade nasceu no local onde antes existia uma povoação de pescadores denominada Santo António da Arenilha.
Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês de Pombal, ministro do rei D. José I, foi o homem responsável pela criação da cidade. A edificação da cidade foi bastante rápida; a 17 de Março de 1774 foi lançada a primeira pedra e no dia 6 de Agosto do mesmo ano já estavam terminadas as Casas da Câmara e da Alfândega, os quartéis e começava-se a construção da igreja. Os edifícios foram construídos da mesma forma que os da Baixa lisboeta, à base de peças pré-fabricadas que depois eram aplicadas no local, tornando a construção mais uniforme e célere. As obras ficaram concluídas a 13 de Maio de 1776. A cidade desenvolvia-se numa malha urbana ortogonal perfeita, centrada na Praça Marquês de Pombal. Uma grande marginal percorria as várias centenas de metros que separavam o aglomerado urbano do rio Guadiana.
No final do séc. XIX, e início do séc. XX a cidade viveu prosperamente. O sector das pescas (principalmente sardinha e atum) dinamizou a cidade, transformando-a num importante centro pesqueiro e conserveiro. Era também um importante porto para os barcos que transportavam minério desde as minas de São Domingos. A importância da cidade traduziu-se também na tecnologia; foi a primeira cidade algarvia a ter iluminação a gás, em 1886. Actualmente a cidade e o município de Vila Real de Santo António vivem do turismo, a par da maior parte das zonas do litoral algarvio. Os extensos areais dão óptimas praias que na época balnear se enchem de turistas nacionais e estrangeiros. Vila Real de Santo António fica no extremo sudeste do Algarve. Os seus territórios são dominados pelo rio Guadiana, a leste, o Oceano Atlântico, a sul, e a serra algarvia (na freguesia de Vila Nova de Cacela) e o sapal de Castro Marim (Vila Real e Monte Gordo), a norte.
A serra algarvia é tipicamente constituída por rochas xistosas e ocupa grande parte do território do concelho. O litoral é dominado por extensos areais, a grande fonte de rendimento do concelho – turismo balnear. O extremo sudoeste do município ainda apanha parte da Ria Formosa, parque natural que se prolonga desde Loulé até à praia da Manta Rota, na freguesia de Vila Nova de Cacela. O clima do concelho é mediterrânico, apesar de se situar já na costa do Atlântico. Os Invernos são curtos e as temperaturas amenas. Novembro e Dezembro são os meses do ano com mais precipitação, enquanto que os meses de Janeiro e Fevereiro são os mais frios. Os Verões são bastante quentes. Os meses de Junho e Julho são os meses mais quentes. O concelho tem uma exposição solar anual média de cerca 300 dias.
Como consequência da participação de Portugal na Grande Guerra que assolou o Mundo entre 1914 e 1918, abateu-se sobre o nosso País uma catástrofe social e humana de dimensão nacional. Para dar a possível e imprescindível resposta a este drama, surgiu, em 1923, a Liga dos Combatentes da Grande Guerra. De todos os cantos de Portugal partiram militares para o cenário da Guerra, por isso em muitos cantos de Portugal foram criadas delegações daquela Liga. A delegação de Vila Real de Santo António foi criada em 27 de Julho de 1929. No entanto, apenas, em 01 de Julho de 1935 tomou posse a sua primeira Direcção que era constituída por: Fernando da Câmara Lomelino, Francisco de Jesus Pires e Bonifácio do Nascimento Bruno. A principal função da delegação consistia na distribuição de pensões às vítimas da Guerra.
Em 01 de Outubro de 1983, como o efectivo nominal era pequeníssimo, não tinha sede e a gestão era exígua, por deliberação da Direcção Central, a delegação foi extinta. Os Sócios foram transferidos para a subagência de Tavira, assim como o arquivo e os valores existentes em Vila Real de Santo António. Aquela subagência assumiu o encargo do pagamento do subsídio aos Sócios carecidos e o da conservação do talhão no cemitério local com a área de 45m2. Mercê da acção de alguns militares, já desligados das fileiras a antiga delegação desta cidade foi reactivada em 12 de Julho de 2007, agora, com a designação de Núcleo de Vila Real de Santo António da Liga dos Combatentes. Essa reactivação permitiu a requalificação do Talhão do Combatente no Cemitério Municipal, a fim de lhe conferir a dignidade que é devida aqueles que se sacrificaram pela Pátria. Paralelamente, o Núcleo apoia os Combatentes que o procuram. Quando a necessidade de apoio ultrapassa as possibilidades locais são desenvolvidas as necessárias diligências junto da Direcção Central e dos órgãos da Administração Pública com vista à sua satisfação. O núcleo é responsável por um talhão no Cemitério Municipal de Vila Real de Santo António, cuja área concessionada é de 99,50m2.
O talhão tem dezoito sepulturas, em sete das quais repousam os restos mortais de Combatentes da Grande Guerra, encontrando-se as restantes desocupadas.
Presidente: Manuel António Catarino Rato, TCor
Vice-presidente:Jorge Manuel Marques Pereira, TCor
Secretário: Eduardo Dias Duarte Fernandes
Tesoureiro: José Manuel Madeira Afonso
1.º Vogal: António Custódio Ribeiro Machado
2.º Vogal: José Domingos Bárbara
1.º Vogal suplente: António Correia Vidal
2.º Vogal suplente: João Firmino Pereira-