Núcleo da Figueira da Foz – Monumento aos Combatentes

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A junta de freguesia de Moinhos da Gândara inaugurou, no âmbito das cerimónias comemorativas do 49.º aniversário do 25 de Abril de 1974, promovidas pela Assembleia Municipal da Figueira da Foz na freguesia, um monumento de homenagem aos conterrâneos de Moinhos da Gândara que combateram na I Guerra Mundial e na Guerra do Ultramar. Foram mais de meia centena os habitantes da freguesia, que combateram na I Guerra Mundial e na Guerra do Ultramar. A maioria regressou, mas Arménio Gonçalves Cabete (23 abril 1948 – 25 julho de 1971) não teve a mesma sorte, tendo sido o único militar de Moinhos da Gândara a falecer ao serviço da Pátria, na Guerra do Ultramar.
O monumento, situado na praceta 5 de janeiro, em Ribas, foi inaugurado pelo presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, pelo presidente da junta, Gilberto Fajardo Oliveira, e pelo presidente da Liga dos Combatentes – Núcleo da Figueira da Foz, major Rui António Besteiro Rodrigues.
Gilberto Oliveira, dirigindo-se às autoridades presentes às dezenas de pessoas presentes, referiu que num momento em que “sentimos a guerra mais presente na nossa vida”, este era o momento indicado para prestar homenagem aos homens gandarezes. O autarca enfatizou que, salvaguardando sempre o respeito pela nossa liberdade e a do outro”, devemos fazer “da paz a nossa única arma”. Pedro Santana Lopes aludiu aos distintos tempos e tipos de regimes que governavam Portugal em cada um dos conflitos e salientou que “quem tombou e procurou cumprir o seu dever, honrando a sua pátria, o seu país deve ser motivo de reconhecimento e gratidão.
Em jeito de alerta o autarca referiu que não nos podemos dar por seguros “que o mundo esteja livre de estar envolvido num conflito bélico com um nível mais alargado do que aquele que se verifica.” “Nenhum de nós tem dúvida de que nenhum líder político pode ser considerado como uma pessoa de caráter bem formado se dispõe a sacrificar vidas de inocentes por causa das suas ambições ou dos conflitos entre estados.”, enfatizou. Os músicos Rafael Silva (guitarra portuguesa) e Jorge Ventura (viola), encerraram a sessão com a interpretação de “Entre muros e paredes” e “Grândola Vila Morena”.
Fonte: CM Figueira da Foz

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