O Núcleo da Liga dos Combatentes de Torres Vedras, no passado dia 5 de junho assinalou o seu 96.º aniversário e cumulativamente o 20.º da inauguração do Monumento-memorial aos Combatentes Torrienses Mortos no Ultramar.
Presidiu à cerimónia o Secretário-geral da Direção Central da Liga dos Combatentes – Coronel Faustino Lucas Hilário, tendo ainda estado presentes diversas entidades civis e militares, nomeadamente a Vice-presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dr.ª Ana Umbelino acompanhada de outros elementos da vereação e Junta de Freguesia da cidade, além de outras ilustres autoridades civis, militares, presidentes ou vice-presidentes acompanhados dos guiões e porta-guiões dos Núcleos congéneres de Caldas da Rainha, Mafra, Peniche, Vila Franca de Xira e Delegação da Lourinhã do Núcleo de Torres Vedras que fez a estreia do respetivo guião, acompanhados do Núcleo anfitrião e uma guarda de honra militar proveniente da Escola das Armas.
Perante várias dezenas de Antigos Combatentes, familiares, amigos e outras pessoas que se quiseram associar às evocações, foram prestadas homenagens aos militares torrienses que pereceram nos diversos territórios do antigo ultramar português. Familiares de alguns desses combatentes depositaram flores na base do memorial, base essa que de seguida recebeu uma coroa de flores do núcleo torriense, transportada por dois antigos combatentes.
Seguiu-se a imposição da Medalha Comemorativa das Campanhas a combatentes que prestaram serviço em Angola; João Ângelo da luz (Lourinhã), António Filipe Antunes (Lourinhã), Inácio Rolo Martins (Lourinhã) e José António Fernandes (Lourinhã). Em Moçambique; Ventura José Henriques (Lourinhã) e António Manuel Lourenço (T. Vedras). Em Timor; José António dos Reis Ramos (T. Vedras).
As cerimónias foram dadas por encerradas com as intervenções finais da vice-presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras e do Secretário-geral da Liga dos Combatentes lembrando este último o quanto o poder central tem prometido aos antigos Combatentes mas que na prática se tem traduzido por muito pouco, solicitando por isso que o poder local e as instituições sociais tenham um papel ainda mais participativo para não os deixar demasiado desprotegidos. Um almoço-convívio deu o remate final às comemorações evocativas.

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