Cuidados de Saúde e Apoio Psicossocial

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Apoio Médico:
– Atendimento a Combatentes e seus familiares que não tem Médico de Família atribuído pelo SNS;
– Prescrição terapêutica;
– Avaliação psiquiátrica e forense.
Enfermagem:
– Apoio nas consultas e atos médicos;
– Rastreios e controlo de ações preventivas e promotoras da saúde;
– Educação para estilos de vida saudável.
Apoio Psicológico:
Consultas de Triagem e Acolhimento: Primeiro contacto psicossocial com o combatente e familiar, realizada por um Psicólogo Clínico e da Saúde e um Técnico de Serviço Social, com vista à identificação das suas necessidades e problemáticas psicológicas e/ou sociais e respetivo encaminhamento.
Acompanhamento individual: Consultas de acompanhamento psicológico e atendimento personalizado e especializado em diversas psicopatologias, visando identificar conflitos emocionais e sintomatologia relacionada com as vivencias traumáticas de guerra e trabalhar propostas alternativas de conduta de vida bem como estratégias mais adaptativas para lidar com as situações diárias.
Terapia de Grupo: Com combatentes e esposas, seguindo uma orientação Rogeriana (centrada na pessoa), com uma frequência quinzenal e duração de 1h30, na presença de 2 psicólogos facilitadores das sessões. Os grupos são constituídos por combatentes que partilham uma experiencia comum (vivencias de guerra). A terapia de grupo proporciona aos seus elementos um sentimento de pertença e aceitação, pois não só aumenta o conhecimento e compreensão do seus problemas, como também lhes permite sentirem-se compreendidos e que não se encontram sozinhos no combate pela sua dignidade.
Apoio Psicossocial (Domiciliário): Efetuado com Psicólogo e Assistente Social e visa uma integração de ambos os campos técnicos para uma abordagem assistencial integrada da situação. Trabalha-se em parceria com os Núcleos e em articulação com outras Instituições Locais. O apoio psicossocial domiciliário pretende atender às necessidades das pessoas que por algum motivo não se podem deslocar aos CAMPS da sua região (casos de reduzida mobilidade, graves carências económicas, etc.), e ajudá-las a lidar melhor com a sua vida quotidiana.
Avaliação Psicológica: Realizada quanto necessário para avaliação de peritagem médico-legal no âmbito do Modelo 2 (Stress de Guerra), avaliação deterioração cognitiva e alterações funcionais a pedido do Médico Psiquiatra. São efetuadas outras avaliações para Planos de Intervenção Individual adaptados a cada situação e problemática a ser tratada.
Intervenção em crise: Emergência no atendimento a combatentes em que existe uma ameaça latente imediata à sua integridade e dos outros, especialmente os que estão mais próximos…
Apoio Social e Complementar:

Informações e Esclarecimentos: Quanto a direitos sociais em geral e militares em particular. Quais os recursos existentes na comunidade como respostas às problemáticas e respetivo encaminhamento; esclarecimentos sobre questões sociais aos associados. De acordo com o diagnóstico da triagem e no seguimento das consultas, a Assistente Social disponibiliza informação sobre o acesso aos direitos sociais existentes, de acordo com a legislação e políticas sociais em vigor. Também auxilia a pessoa a preencher documentação (formulários da Segurança Social, por exemplo) e a redigir comunicações formais.
Rede de Suporte Social e Familiar: Compreender as Redes de Apoio Social existentes e as que são necessárias ativar. Alargar o foco de intervenção social à família do combatente, tendo em conta que a pessoa não pode ser vista como um Ser isolado, mas como alguém multidimensional inserido num contexto social. A Assistente Social reúne esforços para conhecer e avaliar a rede social (amigos, camaradas, vizinhos…) e familiar do associado, de modo a um envolvimento participativo e ativo na resolução dos problemas sociais.
Articulação com a DC e os Núcleos: Os Núcleos são conhecedores privilegiados da realidade local e tem uma relação de proximidade com os combatentes e seus familiares, disponibilizando-se para apoiar e acompanhar. Sempre que for necessário terão o apoio complementar da DC.
Contactos Inter-institucionais: Trabalho em parceria com os profissionais e atores da rede e comunidade local no sentido de congregar esforços e recursos para uma resposta mais adequada. Facilitação a acesso a fontes de informação relevante, na maioria dos casos corresponde ativação/criação de parcerias e respetivo encaminhamento para os serviços e/ou equipamentos existentes na rede de suporte formal (Junta de Freguesia; Lares e Residenciais Sociais, Serviço de Apoio Domiciliário, Centros de Dia, etc.).
Visitas de Apoio Domiciliário: Efetuadas quando existe dificuldade de deslocação por parte dos combatentes e seus familiares. Compreender o contexto habitacional e familiar e combater o isolamento geográfico e social. É um dos instrumentos de trabalho mais importantes do Serviço Social, pois permite que o técnico conheça o quotidiano da pessoa e as condições em que vive, bem como o seu ambiente familiar (os laços, as dinâmicas e a interação) e apoio e inclusão comunitário.

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